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terça-feira, 15 de junho de 2010

Hábitos criativos.

“É necessário ter a capacidade de usar a solidão de forma construtiva para se abrir à criatividade. É imprescindível que se perca o medo de estar sozinho”.

Ontem, como forma de desabafo – e, talvez, na esperança de que alguém viesse em meu socorro com alguma ideia fantástica –, declarei publicamente que estava sem inspiração e criatividade para as fotos que eu teria que produzir nas horas seguintes, durante a aula do meu curso de fotografia.

Meu professor, em resposta, foi bem enfático ao dizer que “bloqueio criativo é para os fracos”, mas isso não vem ao caso.

O que VEM ao caso é que, coincidentemente – ou não –, hoje, chegou-me às mãos um artigo sobre justamente ela, a que eu achava que me faltava ontem: a criatividade.

O autor de tal artigo investigou alguns dos principais hábitos que pessoas criativas de diversas áreas consideram importantes para fazer fluir a tão almejada criatividade.

A conclusão, ao final do texto, acerca dos dois principais “hábitos criativos” pode parecer contraditória, mas realmente faz sentido. O segredo é buscar um equilíbrio entre os dois extremos (como é com quase tudo na vida).  

Por meio de entrevistas e pesquisas, o autor constatou que grande parte dos criativos tem algo em comum: a necessidade de ficar sozinho. É no silêncio da solidão que se encontra o ambiente necessário para ouvir os próprios pensamentos, refletir, e, assim, deixar florescer a criatividade.

Somente quando estamos sozinhos somos capazes de entrar em contato com o nosso ‘eu interior’ e descobrir conceitos como verdade, beleza, sentimento, emoção (coisas que buscamos incorporar às nossas produções – sejam elas quais forem – e que dão aquele toque pessoal ao que fazemos. Ou, como diria meu professor: ‘É o fotógrafo por trás da foto’).

Assim, ficar sozinho é o principal ‘hábito criativo’ cultivado por aqueles que buscam a criatividade.

Paradoxalmente, outro hábito que os criativos compartilham naquilo que diz respeito a alimentar a criatividade é ‘participação’. Isso engloba estar conectado e em contato com outras pessoas, ser inspirado pelos outros, buscar referências, ampliar o repertório, colaborar com os demais.

É possível ter solidão e participação? É! Mas exige saber definir com inteligência: ‘agora é hora de ficar sozinho’; ‘ agora é hora de participar’.

Precisamos de inspiração do mundo exterior, mas a criação vem do nosso interior.

“A criatividade é essencialmente uma arte solitária. E um esforço ainda mais solitário. Para alguns, é uma benção. Para outros, uma maldição. É, na verdade, a habilidade de entrar em contato com o ‘eu interior’ e arrancá-lo de dentro de sua própria alma”.

Quer ser mais criativo? Arrume tempo para você mesmo. E pratique. Pratique muito!

1 comentários:

Diego Cajueiro disse...

A mente é mais nítida e mais afiada no isolamento e solidão ininterrupta. A originalidade vive em reclusão, livre de influências externas que batem em cima de nós para paralisar a mente criativa. Ficar sozinho é o segredo da invenção: quando se fica sozinho, as idéias nascem. Nikola Tesla

É no sossego das madrugadas...