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sábado, 19 de junho de 2010

Are you really ok?

Você já sentiu vontade de abrir a janela e alforriar um colossal grito aprisionado na garganta? Não falo daquele grito direcionado a alguém em especial; trata-se somente de um grito de desabafo.

Eu sei, o grito é o velho argumento de quem não está com a razão. Contudo, às vezes, parece que arquivamos coisas demais dentro de nós e que precisamos libertá-las de alguma maneira. Concordo que análise, com ajuda de um bom profissional, talvez fosse solução mais racional. Mas não estou vislumbrando muito espaço pra racionalidade hoje. Não experimento isso com frequência, é verdade, mas confesso que essa coisa maluca e desequilibrada dentro de mim reinou a semana toda. E me atropelou! Quando o discurso é um e o sentimento é outro, a cabeça desestabiliza. FATO!

Tem dias em que nos sentimos confusos! Acontece. O problema é quando nos sentimos confusos DEMAIS! E bate aquela sensação de que perdemos - novamente - o controle da própria vida. A nossa parcela de culpa é sempre enorme. Mas, convenhamos, a nossa vida também é afetada por atitudes alheias. E, assim, cabe a cada um de nós manter a solidez, sagrar o livre-arbítrio, e aguentar o ‘tranco’.

Acontece que determinadas semanas parecem abarrotadas de decisões alheias refletindo diretamente naquilo que deveria ser NOSSA jurisdição. E, aí, pronto: em uma atitude errônea, abrimos mão da nossa razão e nos sentimos no direito de assumir posturas que não são legitimamente nossas. E, como caranguejo não gera pássaro, uma escolha feita em tal condição, dificilmente será uma opção adequada.

A partir desse momento, certas coisas parecem desordenadamente pairar no ar; nada mais flui espontaneamente; sentimos-nos extremamente desencorajados. E ainda nos preocupamos com a satisfação que daremos aos outros acerca das delirantes decisões que tomamos. A ânsia por mudanças dá lugar à entediante rotina e, aí, passamos a ter a sensação de que estamos indo a lugar nenhum.  É uma verdadeira bola de neve...

Como se tudo não bastasse, sentimos falta de um ombro amigo; uma saudade, sem piedade (pra quem entendeu, desculpa o trocadilho), instala-se dentro do nosso peito e dá margem para pensamentos nada benéficos tomarem conta da nossa lógica.

É horrível sentir-se assim! Nessas horas, é necessário buscar tranquilidade sei-lá-de-onde para organizar as ideias dentro da cabeça e, “se puder, sem medo”, encarar o que está por vir.

Errar é humano, mas as pessoas à minha volta têm sido humanas demais... e eu também.

“Are you really ok?” I am acting like I am ok. Please, don’t interrupt my performance.

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