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sábado, 31 de julho de 2010

Desnorteio.

Pergunto-me, incansavelmente: onde foi parar minha ingenuidade pueril (aquele misto de desconhecimento cego e inexperiência agradável que me conferia tanta serenidade)? Quem a levou? O tempo?
 
Ah, o tempo! Este intátil e impiedoso que me rouba os anos... quantos ainda será que me reserva?
 
Sento, emudecida, e pondero: que sabor de desnorteio é este que sinto?
 
E a grande estrela do céu, sem questionar, aquece minhas indagações...

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