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quinta-feira, 1 de julho de 2010

A arte de fazer as malas.

Alguém conhece um ritual infalível para arrumação de malas? Eu nunca sei por onde começar.

Viajar é muito bom, mas fazer malas é chato demais! Principalmente para viagens longas. E ser parcimonioso na seleção do que carregar na bagagem pode contribuir para o sucesso ou o fracasso do passeio. Nós bem que tentamos não levar coisas demais nem coisas de menos. Mas quem acerta sempre?

Cheguei à conclusão de que arrumar as malas é uma arte! A arte traiçoeira de fazer previsões.

Arrumá-las exige antecipar grande parte da viagem, o que pode ser um tanto complicado se, como eu, você está indo para uma viagem relativamente longa, sem praticamente nenhum planejamento ou roteiro definido.  Acertar no que levar, nesses casos, é quase uma loteria. Sem falar no pouco dinheiro (não dá pra ficar comprando pelo caminho o que nos esquecemos de levar; tampouco podemos nos dar ao luxo de pagar por excesso de bagagem nos embarques). 

A vantagem é que vou viajar sozinha e ninguém vai reparar se eu usar 4 dias seguidos a mesma bermudinha jeans! Talvez a recepcionista de algum albergue... Ou as fotos me denunciem depois. :) Felizmente, tenho jogo de cintura e não me apego a muitas “mulherices”, o que, certamente, coopera para a redução do peso da minha bagagem.

Acomodar nossos pertences dentro daquele espaço, sem amassar ou quebrar nada, é outra arte. Exige tempo, paciência, organização e muita noção espacial. E é cansativo! Isso, sem falar na chatice de ter que fazer e refazer mala a cada 2 ou 3 dias, se for o caso de termos vários destinos.

Parto dentro de 4 dias para uma viagem de 3 semanas. Estou-me preparando psicologicamente para começar a fazer a mala. Tenho uma lista (faço lista pra tudo, lembra?), improvisada às pressas, que precisa ser revista. Vai ser o ponto de partida, mas ainda não sei exatamente o que vou levar e o que vou deixar.

Contudo, dessa vez, decidi ser econômica: troquei a mala grande por uma pequena e vou tratar de viajar só com o estritamente necessário. Faz parte de uma proposta interior de não deixar que excessos de qualquer tipo me impeçam de vivenciar aquilo a que me proponho. É outro desafio. 

Nesse contexto, é que tampouco pretendo, durante a viagem, sustentar nos ombros o peso excessivo de (des)utensílios como medo, ansiedade, desânimo, apego, tristeza, insegurança e afins. Esses, faço questão de não levar.

Não vou carregar nenhum excesso de carga sentimental nas próximas 3 semanas. Garanto pra você!

Vou lá fazer a mala - uma só, assim mesmo, no singular - e já volto.

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