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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Feel free to hate me!


Eu faço 32 anos mês que vem e tenho que encarar a triste realidade de que tudo aquilo que eu queria ‘ser quando crescer’ não se concretizou – e está longe de se concretizar. Mea culpa, mea maxima culpa, eu sei. Mas tem sido difícil aceitar que não estou vivendo nada daquilo que gostaria de estar depois dos trinta. Tenho a sensação de que todos os meus amigos estão se encontrando ou já se encontraram; e que a minha vez nunca chega. Isso cansa, chateia, desanima!

Não posso mais fazer besteiras achando que ainda tenho todo o tempo do mundo para me encontrar, porque isso simplesmente não é mais verdade. Tampouco posso ser moderada e comedida, porque cada oportunidade que se apresenta vem com um rótulo de ‘possível última chance’.

Fazer planos, quem me conhece sabe, é quase uma piada na minha vida; eles nunca se concretizam. Parece que tudo que fui até hoje, fui pela metade: meio filha, meio mãe, meio amiga, meio namorada, meio amante, meio mulher, meio estudante, meio profissional.

Muita gente diz que me acha interessante, que reconhece meus atributos. Contudo, tem sempre um ‘mas’ que me faz inadequada para tudo: para aquela vaga de emprego, para aquela relação amorosa, para aquela amizade verdadeira, e por aí vai.

Se eu não posso mais ser irresponsável, mas as responsabilidades que me são possíveis assumir não me realizam, o que me resta, então? Se eu amo incondicionalmente, mas ninguém é capaz de me amar assim, qual o propósito?

Sabe? Cansei... feel free to hate me from now on! And maybe I'll hate you too!

1 comentários:

Carol Bianchini disse...

Ahhh não Le!! Sinto um QUÊ de angústia nesse post e no anterior! Acho que é por causa da viagem, por toda 'bagagem' emocional que vc tá levando... Aproveita e larga tudo por lá... rs...
Bejãaaao, boa viagem e um lindo encontro contigo mesma!