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sábado, 28 de agosto de 2010
... a minha-Saudade-dele...
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Postado por Letticia Caruso às 07:13 0 comentários
Marcadores: comportamento, fatos cotidianos
Não seria perfeito?
Postado por Letticia Caruso às 00:59 0 comentários
Marcadores: filosofando, repassando
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Letras da vida
Postado por Letticia Caruso às 01:31 0 comentários
Marcadores: comportamento, repassando
sábado, 14 de agosto de 2010
on Being Happy
Lucy : - Look at that crazy dog...
Charlie Brown : - I sure wish I could be that happy all the time.
Lucy : - Not me... It's hard to feel sorry for yourself when you're happy.
Postado por Letticia Caruso às 01:55 0 comentários
Marcadores: comportamento, repassando
domingo, 8 de agosto de 2010
Maturidade.
A minha maturidade – e junto com ela, minha paz de espírito e minha felicidade – pegou a chave do carro, o agasalho surrado e saiu, explicando que ia comprar cigarros. Não voltou até agora.
E sem ela, não consigo nem fingir que sou uma pessoa equilibrada, paciente, simpática, amorosa e gentil. Sem ela, não consigo achar o lugar certo para esconder tudo aquilo que eu não deveria ser. Sem ela, fico cultivando essa relação de amor e ódio comigo mesma e com a minha vida. Sem ela, não consigo ser feliz.
E eu nem preciso de muito para ser feliz: só da minha maturidade de volta, com cara de arrependida, batendo à minha porta, dizendo que nunca mais vai me abandonar. É querer muito?
Mas, claro, se querer bastasse, eu seria a personificação do porão, abarrotado de tranqueiras desnecessárias e sem uso que as pessoas acumulam.
Maturidade, volta pra mim, volta.
Postado por Letticia Caruso às 18:36 0 comentários
Marcadores: comportamento
sábado, 7 de agosto de 2010
Claustrofobia.
Postado por Letticia Caruso às 17:35 0 comentários
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
O que eu quero.
Quero, sem medo nenhum, abrir-me a tudo àquilo que a você compete me ensinar. Quero me sentir desafiada (você sabe como os desafios me divertem e estimulam), e até intimidada, por sua cultura e inteligência, por sua maturidade e serenidade. Porque tão poucos as possuem de forma tão atraente!
Quero nos olhar refletidos no espelho e achar a cena tão linda, que mereça ser fotografada.
Quero mais conversas em bancos de parque, mais almoços intermináveis em restaurantes vegetarianos ao ar livre, mais noites regadas a pão integral, vinho tinto seco e queijos de todo tipo. Quero apreciar mais noites estreladas, caminhando de mãos dadas com você, depois de um bom chocolate quente. Quero compartilhar mais epifanias e momentos de cumplicidade total, sem máscaras, sem pudores, sendo apenas você e eu.
Quero experimentar mais das nossas relações de gentileza e civilidade, em tempos tão hostis. Quero testemunhar seu sonambulismo, enquanto leio, insone, madrugada adentro. Quero sentir-me ‘repleta’ (que, nós dois sabemos, nada tem a ver com precisar do outro para sentir-se ‘completo’), simplesmente por tê-lo ao meu lado, dividindo o mesmo edredom. Quero ter um sorriso roubado quando me beijar a mão, durante o sono, completamente inconsciente. Quero receber o seu “melhor bom dia”.
Quero mais conversas “carregadas”, tão comuns e necessárias a pessoas profundas e complexas como nós dois. Quero me encontrar no seu equilíbrio e desvendar todas as suas metades. Porque você não possui somente duas. Quero descobrir e encontrar novas afinidades e identificações entre nós dois, se isso não for pretensão da minha parte, sendo você essa pessoa tão especial que é.
Quero ouvir Jack Johnson ao som das cordas do seu violão e da sua voz suave e tão querida.
Quero parar de bradar que ser independente é provar para tanta gente que não me diz respeito, que posso ir além dos meus limites. Porque nem sempre posso. Mas quero que você descubra minha independência como algo genuíno.
Quero que me apresente, em vídeo, a mais autores, que primeiro me apresentou em leituras, que eu antes desconhecia. E quero, eu mesma, apresentá-lo a tantos livros, filmes, documentários e artigos legais e, até, a uma roupa nova que quero muito que você veja. Porque me imaginei usando-a para você quando a escolhi.
Na verdade, penso muito em você e naquilo que fizemos. O que me leva, acima de tudo, a querer aquilo que ainda não fizemos. Aquela palavra ‘latente’ que, eu sei, você não gosta, lateja forte dentro de mim.
Eu quero você. Por inúmeros motivos e por motivo nenhum. Simplesmente por querer. Mas se lembre: querer, para mim, nunca foi precisar.
Postado por Letticia Caruso às 17:26 4 comentários
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O.Noir - It's better in the dark.
Postado por Letticia Caruso às 23:44 7 comentários
Marcadores: diário de viagem, fatos cotidianos, viagem
domingo, 1 de agosto de 2010
My Canadian Experience
O Canadá é, provavelmente, a nação mais tolerante do mundo e ostenta uma das populações mais cosmopolitas do planeta – mais de 200 etnias estão representadas no país. A cidade de Toronto é o retrato mais óbvio dessa pluralidade.
Uma em cada seis pessoas que vivem no Canadá não nasceu lá; mais de 40% dos residentes não são descendentes de franceses ou ingleses. Em nenhum outro lugar do mundo há tanta diversidade cultural convivendo em harmonia.
Diferente dos EUA, onde, para se conseguir a cidadania americana, é necessário que se assuma o ‘american way of life’, o governo canadense estimula a preservação dos costumes e estilo de vida de cada imigrante. A tolerância e a paz reinam naquela terra gigante. A única coisa que o Canadá não tolera é a intolerância.
Ninguém liga se você é branco, preto, amarelo, azul ou verde; se você é norte americano, europeu, asiático, marciano ou lunático; se você é protestante, espírita, budista, muçulmano, judeu, agnóstico ou ateu; se você acredita em um, nenhum ou em vários deuses; se você é hetero, homo, bi ou tri – só o Brasil que não podia ser hexa.
Nas ruas, as pessoas não têm a preocupação de estarem bem vestidas, penteadas, com a roupa impecavelmente passada a ferro. Ninguém repara se o outro tem o cabelo de 3 ou 4 cores, se a calça está rasgada ou se o soutien por baixo da blusa transparente é vermelho .
Ninguém liga se você usa meia com chinelo, tiara de estrela que brilha no escuro ou se anda de bicicleta vestido de Papai Noel, em pleno julho, no centro da maior cidade do país. Ninguém repara se suas unhas estão mal feitas, se o salto é alto demais ou se a saia tem pano de menos. Ninguém o recrimina por você dançar feito um espantalho ou cantar com voz de taquara rachada no metrô ou no meio da rua. Ninguém ri da camisa laranja com flores vermelhas do velhinho sentado ao lado no banco do ônibus ou do short da mocinha acima do peso mostrando mais do que seria razoável mostrar em qualquer outro país do mundo.
Mas lá é o Canadá.
Tudo isso pode parecer complexo e intimidador em um primeiro momento, mas logo fica claro que a união de grandes e pequenas culturas do mundo propulsiona um desenvolvimento abrangente e inclusivo, que só tem a agregar à cultura local. E que não pode ser visto em nenhum outro lugar.
Se você está se sentindo meio fora de contexto no seu país, o Canadá pode ser uma boa opção. Lá, você pode ser você mesmo; ninguém vai reparar. Afinal, trata-se do Canadá.
Mas, saiba disso: o que é proibido por lei é severamente punido. Por isso, também, o Canadá é um dos países mais seguros do mundo, com elevadíssima qualidade de vida.
Passar 23 dias em um lugar assim, tão permissivo, exacerbou as minhas tendências de ser um pouco relaxada com a minha aparência. Eu brinco que o Canadá me fez mal nesse sentido. Estava sozinha e não tinha ninguém pra me julgar se eu usasse dois dias seguidos a mesma roupa, se saísse sem disfarçar as olheiras com corretivo, sem alisar a franja no secador, sem lixar as unhas - detonadas pelo ato de fazer e desfazer mala a cada 3 ou 4 dias -, usando roupa sem passar e sem lavar o cabelo todo dia. Eu simplesmente fazia um coque no alto da cabeça, mochila nas costas, e saía pelas ruas, sem compromisso com nada. Sem me preocupar com o que podiam estar pensando de mim. E provavelmente não estivessem pensando nada, porque, afinal, eu estava no Canadá. E lá qualquer um se encaixa; nada destoa do contexto geral.
Lugar ideal para boas férias; para ser quem se é!
Postado por Letticia Caruso às 14:19 2 comentários
Marcadores: diário de viagem, fatos cotidianos, viagem