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domingo, 8 de agosto de 2010

Maturidade.

Depois de umas peças que a vida me pregou no começo desse ano, eu o escolhi como o ano de virar “gente-grande”. Mas as coisas não têm funcionado exatamente como eu planejei.

A minha maturidade – e junto com ela, minha paz de espírito e minha felicidade – pegou a chave do carro, o agasalho surrado e saiu, explicando que ia comprar cigarros. Não voltou até agora.

E sem ela, não consigo nem fingir que sou uma pessoa equilibrada, paciente, simpática, amorosa e gentil. Sem ela, não consigo achar o lugar certo para esconder tudo aquilo que eu não deveria ser. Sem ela, fico cultivando essa relação de amor e ódio comigo mesma e com a minha vida. Sem ela, não consigo ser feliz.

E eu nem preciso de muito para ser feliz: só da minha maturidade de volta, com cara de arrependida, batendo à minha porta, dizendo que nunca mais vai me abandonar. É querer muito?

Mas, claro, se querer bastasse, eu seria a personificação do porão, abarrotado de tranqueiras desnecessárias e sem uso que as pessoas acumulam.


 Maturidade, volta pra mim, volta.

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