Peças estranhas despencam pesadamente sobre a minha cabeça, vindas não sei de onde, a uma velocidade cada vez maior, deixando lacunas impossíveis de serem preenchidas nas linhas da minha existência.
Me empenho quase que obstinadamente na tentativa de eliminá-las, mas cada aparente ‘acerto’ leva a um ritmo ainda mais acelerado de queda, o que acaba por deixar tudo fora de controle e cada vez mais lacunas com as quais tenho que conviver. A brincadeira fica insustentável e eu sei, antecipadamente, que o caos é meramente uma questão de tempo. Qual a graça dessa brincadeira?
O game over é inevitável. Não fui eu que fiz as regras. E eu sequer queria jogar.
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